A Microsoft está reescrevendo o compilador do Typescript para GO, mas você já parou para pensar no motivo por trás dessa decisão?¶
Sou um grande entusiasta de GO e sei que a criação de um port nessa linguagem trará diversos benefícios do ponto de vista técnico, mas gostaria de analisar esse cenário sob uma perspectiva diferente: a de negócios.
É fácil vermos essa decisão como algo puramente técnicas, mas na verdade ela é um reflexo direto das dores dos usuários finais.
Anders Hejlsberg, arquiteto líder do TS, expõe que um dos maiores problemas apontados pelos clientes era o consumo de memória conforme seus projetos cresciam - essa é a dor, a reescrita em GO é a tentativa de mitigá-la.
Isso reforça um ponto essencial: o valor do código é diretamente proporcional a sua efetividade.
Como técnicos, é importante escutarmos atentamente o feedback de nossos clientes e que tenhamos a visão clara de que no final do dia nosso código está sendo posto em execução para resolver problemas de pessoas reais. Não adianta adotarmos os padrões mais difundidos de desenvolvimento ou usar as tecnologias mais robustas disponíveis no mercado se nossa solução não resolve o problema do cliente final.
Ao longo de minha experiência como Tech Lead, sempre busquei atuar como um ponte entre os times técnicos e de negócios a fim de diminuir os ruídos de comunicação e garantir que ambas as áreas estivessem em sintonia e alinhamento quanto aos objetivos e expectativas.
Projetos falham quando esse sinergia não acontece. Precisamos entender nossos clientes e garantir que entregamos soluções que realmente fazem a diferença para ele.
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